quarta-feira, março 14, 2007

Lolita




20 de outubro de 2005.

Questiono-me como será a maioria dos homens. Dizem as mulheres que são todos iguais. Ouvi, tempos atrás: "se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem tanto?" Maldade, pura maldade machista!
O "todos iguais" não pode ser generalizado. Depende sempre do assunto. Eu não acredito, por exemplo, que quando trata-se de fidelidade todos sejam infiéis. Também não creio que a falta de atenção às necessidades femininas seja característica de todo o universo masculino.
Outra frase muito falada é "há sempre as excessões".
Um assunto, porém, intriga-me. Não li a obra "Lolita", mas assisti "Presença de Anita". Uma menina seduz um quarentão.
Agora está quase terminando uma novela que nem assisto: América. Mesmo enredo, uma menina seduz um quarentão. Da mesma maneira com que me apaixonei por Mel Lisboa, ando agora apaixonado por Cléo Pires. E isso porque não assisto a novela. Vejo alguns lances, poucos mesmo. Não, não sou tarado ou pedófilo, não! Talvez por encaixar-me na faixa etária, ou quase, eu me veja no lugar de Edson Celulari.
O que são aqueles olhos da Cléo? E aquele sorriso encantador? O que eu faria?
Penso que este lance de ser seduzido por uma mulher mais nova deve ser alguma fantasia masculina.
Uma vez alguém me disse que é um caso de energia. Os mais velhos, e aí inclui-se tanto homens quanto mulheres, quando encontram um par mais jovem, encontram renovação de energia. Faz bem, ao corpo e ao espírito. (Será?)
Agora retorno à frase inicial: como será a maioria dos homens? É, penso que é uma fantasia.