quarta-feira, dezembro 27, 2006

Vôo radical


25 de julho de 2005.

Hadikali. Esse é o nome da brincadeira. Local: Hopi Hari. Depois, ontem mesmo, vi que também o Playcenter tem a atração. Skycoaster, no caso, como soube hoje.
Indescritível. Ou quase... Só quem já passou pela sensação pode entender. A subida já é emocionante. O chão vai ficando mais, mais, mais, mais longe. As pessoas que assistem, lá embaixo, vão ficando pequenas. A gente acha que não vai parar de subir. Não dá para olhar para trás e saber onde fica o fim. Até que ele chega. A monitora, lá de baixo, dá o sinal. E eu só tenho que puxar a cordinha. Puxo. Caio. O som inicial é como um “vupt”. Quase seco, porque logo acaba. Talvez seja o choque do corpo com a força da gravidade. Sei lá. E vem a queda. Linda, uma delícia, sensação de liberdade. A gente esquece até quem está do nosso lado. Esquece quem está assistindo lá de baixo. Depois se lembra. Lembra-se de acenar. Só. O resto é só você. O resto é só a sua sensação, sua emoção, aquela que ninguém mais vai ter.
Como já escrevi, é quase indescritível. Não tenho mais palavras. A única talvez seja: tesão!