Chuva!
19 de novembro de 2005.
Logo que saí do trabalho ontem e entrei no carro, começou a chuva. Chuva até que forte, daquelas que começa e termina rápido.
Enquanto dirigia vi um homem cobrindo a cabeça, andando rápido pela calçada. Eu sempre achei engraçado a cena. Por que cobrir a cabeça se todo o corpo se molha? Que sentido há nisto? Se há um guarda-chuva na mão é até normal. O guarda-chuva cobre uma parte maior do corpo e a gente molha, no final das contas, só a parte de baixo das pernas. Se bem que depende da chuva... Se for daquelas com vento nem o guarda-chuva ajuda.
Enquanto dirigia vi um homem cobrindo a cabeça, andando rápido pela calçada. Eu sempre achei engraçado a cena. Por que cobrir a cabeça se todo o corpo se molha? Que sentido há nisto? Se há um guarda-chuva na mão é até normal. O guarda-chuva cobre uma parte maior do corpo e a gente molha, no final das contas, só a parte de baixo das pernas. Se bem que depende da chuva... Se for daquelas com vento nem o guarda-chuva ajuda.
Lembrei de quando eu era adolescente e jogava futebol na rua. Futebol não era só o que fazíamos. A turma era grande e brincava de queimada, esconde-esconde, futebol de botão... Às vezes até pegávamos um gravador e brincávamos de rádio. Fazíamos toda a programação com notícias, música, comerciais. Tudo falado e cantado por nós, com um violão a tiracolo.
Bem, voltemos à chuva. Quando adolescente, na época destas brincadeiras, eu adorava tomar chuva. Como é bom abrir os braços e receber a chuva! Como é bom correr na chuva, jogar na chuva, grudar a roupa no corpo!
Certa vez, não na rua, numa quadra escorregadia, jogávamos futebol, um dois contra dois com gol valendo só dentro da área. Numa bola que foi lançada e eu não alcançaria, não tive dúvida: me joguei no chão para chegar na bola e fazer o gol. Quase quebrei a perna. Bati com força no concreto que era a base da cesta de basquete.
Certa vez, não na rua, numa quadra escorregadia, jogávamos futebol, um dois contra dois com gol valendo só dentro da área. Numa bola que foi lançada e eu não alcançaria, não tive dúvida: me joguei no chão para chegar na bola e fazer o gol. Quase quebrei a perna. Bati com força no concreto que era a base da cesta de basquete.
É, eu adoro tomar chuva. Guarda-chuva eu detesto carregar. Quantos já perdi, quantos já esqueci em algum lugar.
No iníco do texto eu havia saído do trabalho e entrado no carro. Tudo o que escrevi passou pela minha cabeça. Quando cheguei ao meu destino, em casa, não tive qualquer pressa de descer do carro e abrir o portão. Tomei chuva! Por apenas três ou quatro metros de caminhada, mas tomei! Que delícia!
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