quarta-feira, março 14, 2007

Maradona


5 de outubro de 2005.

Estou para escrever desde que o astro argentino começou seu programa de TV.
Os fanáticos jamais entenderão. Entenderão somente aqueles que mais do que a paixão por uma camisa, amam o bom futebol, a arte, o talento, a mágica.
Quando nasci, Pelé ainda jogava. Quando comecei a entender, não o vi. Já era o início da época do Cosmos.
Vi o Zico, depois Maradona, depois Romário. No meio deles, Mário Sérgio. Esse, na minha opinião, menos falado e exaltado pela mídia do que merecia e deveria. Lembro-me do jogo que o Grêmio disputou em Tóquio: um espetáculo de Mário Sérgio!
Para não faltar na minha lista, dos mais novos é inevitável falar de Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Robinho.
Esses, para mim, foram e são os gênios, os mágicos!
Dos lances que já vi do Gérson, admirei a precisão de cada lançamento a longa distância. Do Garrincha, os dribles que o adversário não via.
Bem, voltando ao Maradona, os fanáticos que me perdoem, mas foi lindo vê-lo jogar! Eu o admirei até quando jogou contra o Brasil. E torcia por ele.
O que quero dizer, e meu texto já se estendeu para além da conta, é que quando esse homem se meteu com drogas foi uma droga! Fiquei triste de ver como se acabava. Parecia nem querer ou aceitar tratamento. A Argentina comoveu-se. Morte. Eu já estava vendo a sua. Seria triste como a do Garrincha, que não teve correção. Não mais acompanhei o caso. Ouvi, vez em quando, alguma notícia, má notícia.
É bom vê-lo agora, mais em forma, com uma boa fisionomia, rindo, brincando, fazendo arte com a bola!
É bom vê-lo dançando com a Xuxa e outros muitos baixinhos!
Viva, Maradona, viva!